NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA (22/03) O BRASIL VIVEU MAIS UM DIA DE MANIFESTAÇÕES CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
Em todo o país milhares de pessoas saíram às ruas para dizer não à Proposta de Emenda à Constituição – PEC 6 do governo Bolsonaro, que só dificulta o acesso à aposentadoria do povo e mantêm os privilégios da elite.
Em Natal diversas categorias, como trabalhadores rodoviários e da educação, paralisaram suas atividades nesse Dia Nacional de Lutas que mobilizou a população para um grande ato em frente ao INSS da rua Apodi, no centro da cidade. Em seguida, os manifestantes seguiram em passeata até a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
A greve geral, que é apontada pelas centrais sindicais como uma das estratégias para fortalecer a luta e barrar a reforma da Previdência, foi uma das questões mais presentes nas palavras de ordem, faixas e cartazes.
O grito que tomou conta das ruas também mostrou a força de uma juventude que, historicamente, luta ao lado da classe trabalhadora para fazer valer direitos fundamentais, como no caso da previdência social, esse patrimônio do povo.
O estudo “Reversão da Privatização de Previdência: Questões chaves”, realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em dezembro de 2018, mostra que dos trinta países que privatizaram total ou parcialmente seus sistemas de previdência social entre os anos de 1981 e 2014, dezoito voltaram atrás, revertendo total ou parcialmente o modelo de reforma que está sendo copiada por Bolsonaro. De acordo com o estudo da OIT “Pode-se afirmar que o experimento da privatização fracassou”.
Enquanto isso, o governo investe milhões numa falsa propaganda sobre o déficit para esconder o rombo nas contas públicas e os verdadeiros privilegiados que serão beneficiados com o desmonte da previdência, que são os bancos.
Como bem diz a “Oração Latina” do cantador César Teixeira: “Com as bandeiras na rua, ninguém pode nos calar”.
Com informações do Coletivo Foque