Na última semana, o Sinasefe Natal marcou presença no 1º Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta (MML), considerado o maior evento de feministas classistas dos últimos 20 anos, de acordo com a organização do evento. Jozirene Cordeiro, coordenadora do Sinasefe Natal, representou a entidade no Encontro, que contou com a participação de 2.300 mulheres.
 
A atividade, marcada pela diversidade, contou com a presença de trabalhadoras dos Correios, bancárias, metalúrgicas, operárias da construção civil, estudantes, profissionais da Educação, servidoras públicas, mulheres organizadas nos setores contra a opressão, mulheres do campo, do movimento popular, de todo o país.
 
O Sinasefe Nacional, por meio do GT Identidade de Gênero e Orientação Sexual Raça Etnia e Trabalho Infantil, abriu vagas para representantes dos GTs constituídos nas Seções Sindicais, buscando levar a nossa base debates importantes sobre o machismo, a violência contra a mulher, a concepção sobre o aborto, a mulher trabalhadora e aposentada, o direito a creches e à maternidade, entre outros problemas que foram silenciados ou deixados de lado por muitos anos e que foram tratados no MML.
 
Durante o evento, em plenários simultâneos, foram debatidas a conjuntura nacional e internacional. Os informes e análises feitas em ambos os painéis versaram sobre os desafios das mulheres e as próximas campanhas e lutas, no contexto nacional e mundial.
 
A participação de trabalhadoras de ao menos oito países confirmou o caráter também internacionalista do MML. Segundo a coordenadora do Sinasefe Natal, os debates contaram com um conteúdo bastante rico. “O foco foi a nossa luta contra a violência. Em pleno século 21, a mulher continua sendo violentada de todas as formas possíveis”, conta Jozirene, que participou do painel que tratou do papel da mulher no sindicato. “Uma das deliberações desse grupo foi a criação de uma secretaria voltada exclusivamente para a mulher dentro do sindicato”, explica a coordenadora.
 
O 1º Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta foi uma realização da Central Sindical Popular (CSP Conlutas).
 
Com informações do Mulheres em Luta e CSP Conlutas.