Mulheres de Natal saíram às ruas da cidade na tarde desse 08 de Março, Dia Internacional das Mulheres, para denunciar o machismo, o racismo, a fome, a misoginia, a violência, a retirada de direitos e o governo genocida de Jair Bolsonaro.
O ato “Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro Nunca Mais”, teve concentração na Praça Gentil Ferreira, no Alecrim, e seguiu em caminhada até o Centro da Cidade. A atividade reuniu mulheres de coletivos feministas, de partidos políticos, de entidades sindicais, estudantes, mulheres do campo e de ocupações.
Com faixas, cartazes e ao som de muita batucada, as mulheres entoaram palavras de ordem contra todas as formas de opressão. Durante todo o percurso, representantes de diversos segmentos tiveram um momento de fala e expressaram suas posições sobre as pautas femininas. Pediram pelo fim do machismo, do racismo, do feminicídio e de todas as formas de violência contra a mulher. Lembraram da luta contra o fascismo e contra a retirada de direito das mulheres e de todos os trabalhadores.
Para a coordenadora geral do SINASEFE Natal, professora Nadja Costa, “a importância dos atos no #8M – forjado nas lutas das mulheres por direitos, respeito, liberdade e pela desconstrução da romantização deste dia mundial – são ainda, imprescindíveis para demarcar o sentido político das nossas pautas feministas. É pela vida das mulheres no mundo inteiro, e mais especificamente no Brasil de um governo fascista, genocida, que está destruindo as poucas conquistas sociais da população e pior, quer se manter no poder. Extremamente adequado ter como tema central o grito: Bolsonaro Nunca Mais!”.
A educadora popular Tati Ribeiro, da Rede Emancipa, movimento nacional de educação popular, destacou que é preciso exterminar o Bolsonaro da política brasileira, pois ele comanda uma política antimulheres, antiLGBTQIA+, antinegras e negros. “Hoje nós estamos aqui na rua dizendo que as mulheres serão capazes de derrotar o Bolsonaro. Somos muitas aqui e centenas de milhares por todo o Brasil dizendo Fora Bolsonaro, dizendo que é preciso lutar pelas nossas vidas, dizendo que não queremos mais nenhuma a menos. Sabemos que os dados de feminicídio e violência contra a mulher tem aumentado no Brasil de maneira radical, e é preciso dar um basta a essa política de violência”.
Uma intervenção cultural marcou o fim do ato das mulheres. No cruzamento da avenida Rio Branco com a João Pessoa, a escritora e estudante Angélica Medeiros declamou poesias e cantou versos de canções que falam da luta das mulheres.
> Confira a cobertura fotográfica do ato em nosso site: https://www.sinasefern.org.br/08-de-marco-dia-de-luta-das-mulheres/
08 de Março, todas juntas na luta em defesa da vida!
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