NO 8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER, MULHERES DE VÁRIAS PARTES DO MUNDO PROTESTARAM NAS RUAS CONTRA TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA.

Como em vários cantos do Brasil, em Natal muitas mulheres da cidade e do campo lembraram a data histórica num grande ato, que teve início no INSS da rua Apodi e seguiu em passeata pelas ruas da cidade até a Assembleia Legislativa.

O lema “Mulheres contra Bolsonaro: Vivas por Marielle e em defesa da Democracia e da Previdência” deu o tom da luta de resistência das mulheres pela igualdade entre gêneros e em defesa dos direitos. A manifestação foi organizada por coletivos feministas, sindicatos, entre outras entidades do movimento popular e partidos políticos.

A coordenadora do Sinasefe Natal, Maria do Socorro, afirmou que novamente as mulheres vêm às ruas para protestar contra o retrocesso e a retirada de direitos. “Nós estamos na rua para denunciar o machismo, o feminicídio, e também essa reforma da previdência criminosa que vai atacar as mulheres e os mais pobres desse país”.

A coordenadora do Sindesind/RN, Maria Gerlane, falou sobre a importância desse 8 de março.
“É um dia que a gente tira para reafirmar as nossas lutas. Pra dizer que não aceitamos o fim da previdência. Nós carregamos Marielle no peito, na mente, em nossas ações, porque nós defendemos a luta da classe trabalhadora, a luta da mulher por direitos”.

A diretora do Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes, Dalcilene Cabral, expressou a sua revolta.
“A mulher está sendo massacrada, violentada, desrespeitada pelas ameaças aos nossos direitos, como no caso da reforma da previdência do governo Bolsonaro”.

Faixas, cartazes, palavras de ordem e as memoráveis bandeiras de luta se juntaram à batucada das mulheres, que marcaram mais um 8 de março com muitos gritos contra o machismo que violenta e mata, além de denunciar a reforma da previdência, que vai dificultar ainda mais a mulher trabalhadora de se aposentar. Mais uma lição de coragem das mulheres que decidiram seguir lutando contra todas as formas de exploração e opressão.

Fotos: Taian Marques