O SINASEFE Nacional apoia, com profunda convicção, a decisão do Brasil de se juntar à ação no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), principal instância judicial da Organização das Nações Unidas (ONU), promovida pela África do Sul, que acusa Israel de genocídio contra o povo palestino.
Nosso apoio vem da indignação diante das graves e rotineiras violações de direitos humanos que testemunhamos nos territórios ocupados de Gaza e Cisjordânia, com cidades arrasadas, ataques sistemáticos contra infraestrutura civil vital – incluindo locais sagrados, como a paróquia católica em Gaza – e até mesmo instalações de organismos internacionais, como a ONU e a OMS.
Além da violência sem controle, exemplificada por ataques de colonos israelenses na Cisjordânia, como o incêndio criminoso às ruínas da antiga Igreja de São Jorge e ao cemitério bizantino de Taybeh.
Tais ações já levaram à morte de dezenas de milhares de civis – a maioria mulheres e crianças – com massacres que se tornaram trágica rotina, até mesmo durante a distribuição de ajuda humanitária em Gaza.
Organizações internacionais denunciam que o Estado de Israel tem usado a fome como instrumento de guerra – prática cruel e inaceitável que atinge especialmente civis em situação de vulnerabilidade.
Por isso, o SINASEFE entende que, após denunciar formalmente este genocídio, o Brasil deve dar o passo seguinte e romper relações diplomáticas com o Estado de Israel. Essa é a posição coerente com a história de uma nação que se afirma defensora dos direitos humanos, contrária à cultura de guerra e à naturalização da violação.
Palestina viva!
Palestina livre!
Do rio ao mar!
Brasília-DF, 25 de julho de 2025
Plantão Semanal da Direção Nacional do SINASEFE