O novo coronavírus já infectou mais de 786 mil pessoas no mundo, alcançando a marca de 38 mil mortos. No Brasil, o vírus já atingiu 4.579 pessoas e matou 159. No Rio Grande do Norte, o primeiro caso fatal com morte aconteceu no último sábado no município de Mossoró, o professor da UERN, Luiz Di Souza, de 61 anos. O estado tem hoje (31 de março), 82 casos confirmados de contaminação pelo novo Coronavírus.

Na contramão das medidas implementadas no país e no mundo, o presidente Jair Bolsonaro segue defendendo o fim do isolamento social. Em pronunciamento realizado na noite do dia 24 de março, o presidente questionou medidas adotadas em todo o mundo contra a pandemia do novo Coronavírus, propôs reabrir o comércio, criticou o fechamento das escolas e o isolamento social e disse que a COVID-19, enfermidade causada pelo novo Coronavírus, é apenas uma “gripezinha”.

Desde o início da crise, Jair Bolsonaro tem elencado uma lista infinita de inimigos do país. Ataca e culpa a imprensa, os governadores, prefeitos, o Congresso, a China, mas se exime de responsabilidades ou de trabalho.

O seu Ministro da Economia, Paulo Guedes, tem feito “Conference call” para acalmar bancos, corretoras e investidores, mas ignora sindicatos, associações, pequenos agricultores e todo o conjunto de trabalhadores do país.

Para pressionar o servidor público a retornar ao trabalho e sair do isolamento social, o governo Bolsonaro publicou no último dia 25 de março, a Instrução Normativa nº 28/2020, que vedou o pagamento de benefícios para os servidores em trabalho remoto ou que estão afastados.

O presidente hoje é um risco maior à vida de milhões de brasileiros e brasileiras do que a COVID-19. Nesse momento, o país necessita de um líder que garantisse a proteção social da população, mas infelizmente é obrigada a assistir estarrecida um genocida governar o país.

Sigam as orientações dos especialistas, fiquem em casa, mas estejam mobilizados. Acompanhem as informações disponibilizadas pelo Sindicato, conversem com a família sobre a importância dos serviços públicos, defendam nas redes sociais a Ciência, a Educação e o SUS.

É tempo de reclusão, mas também é tempo de luta!