O SINASEFE Seção Natal realizou na tarde dessa terça-feira (16/03), mais uma Assembleia Geral Remota, a qual definiu a Comissão Eleitoral para a eleição da diretoria do biênio 2021-2023 e discutiu sobre as reformas do governo Bolsonaro e os cortes na Educação.
A coordenadora geral do SINASEFE, Nadja Costa, iniciou o encontro apresentando os informes da Seção e em seguida explicou sobre a realização do processo eleitoral para o biênio 2021-2021, falando sobre o papel da Comissão Eleitoral e explicando que devido a pandemia da covid-19, a eleição será realizada no formato online. A professora apresentou os nomes dos interessados em fazer parte da Comissão e submeteu para apreciação da plenária, que aprovou prontamente.
A Comissão Eleitoral ficou composta pelos seguintes membros: Maria Gerlane da Silva, coordenadora geral do SINDESIND/RN; Hugo Manso Júnior, professor do Campus Natal-Central e diretor do SINASEFE Natal; Antônio Rank Sermilher de Sales Barbosa, técnico-administrativo do Campus Mossoró e tesoureiro do SINASEFE Mossoró; Hemaise Antunes Modesto, estudante do Campus São Gonçalo do Amarante e diretora de Finanças da Regif; e Luiz Henrique, estudante do Campus Currais Novos e diretor da Regif.
O diretor de Comunicação do SINASEFE Natal, Hugo Manso, explicou que a Comissão Eleitoral foi formada por convidados de outras instituições para que seja dado mais transparência ao processo. A integrante da Comissão e funcionária do sindicato, Gerlane Silva, reforçou a importância de todos os servidores sindicalizados ficarem atentos aos trabalhos da Comissão para que o processo seja participativo, democrático e transparente.
O coordenador geral do SINASEFE Natal, Victor Marques, falou sobre a importância do processo eleitoral, ressaltando que a participação coletiva é fundamental para a construção da entidade. “É importante que todos nós enxerguemos esse processo e busquemos participar dele da forma que der, porque é assim que construímos a nossa organização sindical, que é a organização que defende os trabalhadores e as trabalhadoras”.
Os coordenadores gerais, Victor Marques e Nadja Costa, o diretor de Assuntos Jurídicos, Jorge Lima, juntamente com o servidor da Campus Cidade Alta, Shilton Roque, fizeram o debate sobre as reformas do governo Bolsonaro e os cortes na Educação.
O professor Jorge Lima iniciou falando sobre um ponto específico da PEC Emergencial (PEC 186/2019), que foi aprovada recentemente e que está preocupando os servidores públicos: o congelamento por 15 anos do salário. O educador destacou que a medida é absurda e que a justificativa de congelar o salário para liberar o auxílio emergencial não é plausível.
Jorge Lima falou sobre a importância da luta, reforçando que “precisamos cada vez mais de uma representação sindical forte e ela só poderá ser forte com a participação de cada servidor”.
Em sua fala, o professor Victor Marques fez uma reflexão sobre como se faz a luta contra os ataques do governo em tempos de pandemia, enfatizando que “entendo que a comunidade acadêmica está cansada, com a luta contra a intervenção, o ensino remoto, mas é importante saber que temos uma luta maior com a pandemia da covid-19 e com esse governo inoperante que não defende em hipótese alguma os trabalhadores”.
Victor Marques ainda destacou que o que está por trás do ataque aos servidores públicos é o ataque aos serviços públicos e à diminuição do Estado. Se não temos um serviço público que minimamente atenda à população, ela vai procurar o setor privado e atender ao grande capital.
A coordenadora Nadja Costa pontuou que passamos por um momento de desestruturação total dos serviços públicos e hoje mais ainda com esse contexto da pandemia. “Vivemos um momento crítico, mas é um período de buscar novos caminhos de enfrentamento aos ataques do governo e construir um projeto de reconstrução da democracia do nosso país, que passa pela luta da qualidade de vida da classe trabalhadora”, concluiu a professora Nadja Costa, que reforçou ainda, a importância de fortalecer as entidades de luta e de se unir para dar um basta ao descaso do governo e à política nefasta contra os servidores públicos.
O servidor Shilton Roque destacou a importância de estar atento ao debate sobre o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) – e a atual perspectiva com propostas de livros didáticos como os do período da ditadura – e a aprovação das diretrizes da Reforma do Ensino Médio.
“Estamos no pior momento da pandemia para ir às ruas, mas não devemos descartar a utilização de alguns instrumentos possíveis para o próximo período em função do que pode acontecer, como a Reforma Administrativa, os processos de efetivação da contrarreforma do Ensino Médio e outras questões que estão vindo por aí”, pontuou Shilton Roque, reforçando, ainda, a importância de ter um sindicato forte, com os trabalhadores organizados e articulados com outras entidades e categorias para enfrentar os ataques do governo.
Confira a Assembleia na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=VrDHjXXQEjA
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