A mineira descendente de escravos largou a escola na segunda série para trabalhar com a mãe na lavoura. Depois de se mudar para várias cidades do interior de São Paulo, onde a mãe trabalhou como doméstica, ela foi parar na capital, quando passou a viver do lixo em uma favela perto do rio Tietê.

Por volta de 1955, Carolina começou a registrar seu cotidiano em um diário. Três anos depois, o jornalista Audálio Dantas reproduzia no “Folha da Noite” algumas passagens do caderno de anotações, o que fez Carolina famosa.

Em 1960, Carolina publicou seu primeiro livro, “Quarto de despejo”, um sucesso de vendas que já foi traduzido para 13 idiomas e mais de 40 países. Continuou escrevendo até sua morte, em 1977.

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