O SINASEFE NATAL CONVOCA SUA BASE PARA ADERIR A PARALISAÇÃO NACIONAL NO DIA 31 DE MARÇO. A convocatória faz parte do calendário de lutas do SINASEFE Nacional e da resolução política da DN do SINASEFE aprovada em reunião nos dias 25 e 26 de março. A deliberação para adesão ao calendário de lutas contra as reformas também foi aprovada pela categoria na assembleia de 07 de março pelo SINASEFE Natal. A mobilização está sendo construída em conjunto com as entidades do movimento sindical, estudantil, movimento social e popular.

Entendemos ser este momento de unidade e fortalecimento das entidades contra o desmonte do serviço público e a retirada de direitos no campo social, político e econômico.  Momento necessário e oportuno para mobilização e unidade da classe trabalhadora contra os ataques que o governo Temer vem desferindo ao trabalhador e à população em geral na retirada de direitos. Direitos estes conquistados na constituição de 1988.

Há vários ataques em curso à classe trabalhadora, com a retirada de direitos conquistados com muita luta e resistência ao longo dos anos. Estamos prestes a perder a nossa aposentadoria com esta reforma injusta e tenebrosa, que exclui direitos e ataca brutalmente, e principalmente, o (a) trabalhador (a) rural, os idosos e as mulheres.  Nós professores também vamos perder o direito à aposentadoria especial, que conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a EC 18/1981, o Magistério é considerado uma categoria com aposentadoria especial, por ser uma profissão considerada penosa e com risco à saúde e à integridade física. Mas este governo tenta retirar essa condição de categoria com aposentadoria especial com essa reforma. Por tudo isso, devemos lutar para que a reforma da Previdência não seja aprovada e exigirmos a retirada imediata da PEC 287/2016 da Câmara Federal.

Essa luta é de todos nós, trabalhadores empregados e desempregados e de toda a sociedade, devemos combater esta reforma, por nossos filhos e pelas futuras gerações  de trabalhadores (as) de nosso País, que já vão perder o direito à aposentadoria. Se a reforma for aprovada vamos trabalhar até morrer e não se aposentar.

Seguindo o mesmo propósito do desmonte do serviço público orquestrado pelo governo, vem a retirada dos direitos trabalhistas e da anulação do emprego decente, com a aprovação da Lei da Terceirização, PL 4.302/1998, aprovado no último dia 22 de março, que permite a terceirização sem limites, inclusive nas áreas fins do serviço público. Com essa medida, retrocedemos a quase 100 anos nas leis que amparam o trabalhador, instituindo, assim, o balcão de negócios e o clientelismo no serviço público.

E por isso e muito mais que devemos lutar contra esse pacote de maldades implementado por este governo ilegítimo e golpista. Vamos às ruas e unificar as nossa vozes, bandeiras e lutas para construirmos a Greve Geral no dia 28 de abril.

Em todo o Brasil, sob o mote “Aposentadoria fica, Temer sai”, o dia 31 de março (sexta-feira) será de grandes manifestações populares contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, contra a terceirização e o desmonte do Estado brasileiro. Em Natal, a atividade está programada para acontecer às 15h, em frente do Midway. Esperamos todos e todas nas ruas, demonstrando nossa força, união e indignação contra o governo Temer. Traga sua bandeira, cartaz, se pinte e vamos dizer não às Reformas Trabalhistas, da Previdência e à Terceirização. Ou param as Reformas ou Paramos o Brasil!

No campus do interior, recomendamos que façam uma parada de uma hora em sinal de protesto e indignação ao pacote de reformas do governo. Juntem os alunos, professores, comunidade escolar e entidades do movimento sindical e social e promovam atos e mobilizações neste dia. Distribuam panfletos, divulguem os áudios e vídeos produzidos pela Frente Potiguar em Defesa da Previdência, Frente Brasil Popular, e demais centrais sindicais. Não se calem, precisamos mostrar que estamos unidos e atentos a essas reformas.

#EmDefesadoServiçoPúblico
#EmDefesadosDireitosdosTrabalhadoresedasTrabalhadoras
#PelaAuditoriadaDívidaPúblicaepelaCPIdaPrevidência
#NenhumDireitoaMenos