25/07: Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

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Hoje, dia 25 de julho, celebramos o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data que teve origem durante o 1º Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana, no ano de 1992.

Essa data se consolidou como símbolo da luta unificada das mulheres negras pelo resgate histórico e da resistência dessas mulheres contra o racismo, contra o machismo e contra todas as formas de opressão.

Em virtude da passagem do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a Coordenação de Políticas para Questões Étnico-Raciais, por meio de sua secretária-adjunta, produziu um texto de homenagem à data, que foi subscrito pela Comissão Organizadora do 3º Encontro de Negras, Negros, Indígenas e Quilombolas (ENNIQ). Confira abaixo:

Julho das Pretas

Pretas de mulheres tão potentes
Pretas de mulheres que ficam e
de mulheres que se vão
Celebremos as lutas, as lutas de tudo e todas elas.

As lutas para poder existir, para poder falar, para poder se expressar, para ser ouvida, para ser respeitada.

Porque quando nós mulheres pretas falamos, nos posicionamos, somos vistas como agressivas?  Porque estamos sendo resistentes.

Porque escrever sobre essa luta, essa resistência, dói tanto? Porque tem peso.

Porque se tem pesos e medidas diferentes para as mulheres pretas?

Porque quando sentamos numa mesa incomodamos tanto?

Porque ao falar a mulher negra tem que ser impecável nas palavras?

Porque quando nos aprofundamos mais nesses porquês começamos a entender o que estão fazendo conosco, nós mulheres pretas?

Não é lamento. É reflexão.

Está bem na nossa frente, nós é que as vezes não queremos ver, porque não é tão simples assim. É velado, é mascarado, para nós mulheres pretas não vermos.

Que o Julho das Pretas não fique só no calendário, não seja só no mês de julho, mas que esteja presente em todos os meses dos anos para nos fortalecermos enquanto mulheres pretas.

Vamos sempre nos apoiar para buscarmos ter mais visibilidade nos espaços onde queremos estar, para termos espaços de fala, de reflexões e conquistas.

Ser mulher negra latino-americana é mais do que uma questão geográfica é diversidade cultural, é etnia, é experiência, é história viva, é ser caribenha e quilombola.

Vamos nos empoderar! Vamos ocupar! Vamos falar!

Texto de: Cristina Valéria Gomes
Secretária-adjunta de políticas para questões étnico-raciais
Subscrito pela Comissão Organizadora do 3º ENNIQ

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