Porque precisamos de professores e professoras!

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Como será o amanhã? Um questionamento tão popularizado no Brasil, sobretudo, quando em 1978 a escola de samba União da Ilha popularizou o samba enredo de João Sérgio e Aroldo Melodia, que entre outras coisas, questionava sobre o futuro. Retomamos esse refrão agora como constatação de que em todas as esferas do trabalho docente, o conhecimento, o estudo, a pesquisa, o procedimento didático-pedagógico, a certificação das fontes e dados, bem como, desafios e novos questionamentos se refazem cotidianamente dentro e fora da sala de aula.

Nesse, 15 de outubro, celebramos a profissão de professores/professoras, mais que nunca necessária e capaz de analisar multi-temporalmente as transformações em curso – tecnológicas, econômicas e sociais – que podem nos levar à luz ou às trevas. Reconhecemos a centralidade da figura do professor/professora como alma da educação formal, e na sociedade Ocidental não existe emancipação humana sem o exercício deste!

Por isso, mais que nunca, nesses tempos distópicos, neoliberais em que nos defrontamos com a tecnociência arrogante, com a banalização do mal, com a emergência da direita e da extrema-direita no mundo e no Brasil, com o desprezo e a estupidez com que se atinge o coração de toda a comunidade escolar – em que se estabelece uma política de precarização do aprendizado, diante da contra reforma para o Ensino Médio, da propagação de narrativas de ódio e calúnias às Universidades Públicas e Institutos Federais, da retirada dos recursos e investimentos em pesquisa e financiamento de bolsas, dos ataques à carreira docente, da demonização do professor patrono da educação brasileira – Paulo Freire, de projetos como a PEC 32/2020, das 600 mil vidas destruídas com a pandemia do covid – 19 e quadros graves de corrupção nos ministérios, sobretudo, o da Saúde, ainda, na perseguição de áreas fundamentais para o exercício pleno da cidadania, por extensão, da democracia, num projeto de desmonte que prejudica a vida e o viver – diante desse mapa nos questionamento: como não paralisar diante de tudo isso? Como agir frente a tantos absurdos?

Somos conscientes que o estado de coisas que se coloca no presente reverbera na profissão do/da professor/professora e hoje é um dia para convidar a nossa categoria a ter plena convicção sobre seu papel transformador da sociedade que estamos construindo, e modelando.

Pensemos coletivamente e estrategicamente: somos professores/professoras e encontramos energia cognitiva e política suficiente mesmo diante de tantas contradições, não podemos desencorajar, nem temer, por isso, é obrigação unir para que a educação se refaça numa engrenagem emancipatória, democrática, esperançosa, utópica, garantindo às futuras gerações o direito planetário de repensar o mundo de modo mais ético, responsável e libertador.

Nesta importante data, nosso abraço fraterno a todos os professores e a todas as professoras do país, em especial aos mestres e mestras do IFRN. Não esqueçamos hoje, nem nunca, que há resistência e que seguiremos na luta!

#15deoutubro
#DiadoProfessoredaProfessora

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