Pesquisadoras e pesquisadores do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, Gênero e Diversidade do IFRN – NEGÊDI/IFRN engajados na construção de uma educação afro-centrada e antirracista, não machista e não homofóbica, realizam entre os dias 27 e 29 de julho, mais uma edição do “Julho das Pretas”. O evento tem como objetivo socializar e disseminar o legado das lutas, resistências, conquistas e contribuições das mulheres negras em nossa sociedade, além de desmistificar a lógica eurocêntrica, heteronormativa e heteropatriarcal, hegemonicamente instituída pelo capitalismo, colonialismo e patriarcado que insistem em anular e deslegitimar a contribuição das mulheres negras ao longo da história.
O Julho das Pretas acontecerá em formato híbrido e será transmitido pela plataforma do Google Meet e Canal do Youtube do NEGÊDI/IFRN. As inscrições serão realizadas através da plataforma do Even (https://www.even3.com.br/julhodaspretasNEGEDI2022) e contará com certificado para os/as participantes.
- Sobre o “Julho das Pretas”
O “Julho das Pretas” integra o calendário de eventos do NEGÊDI desde 2018 e faz parte da agenda política e propositiva em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. A celebração que teve início em 1992 na Cidade de Santo Domingo na República Dominicana no 1° Encontro de Mulheres Afro latinoamericanas e Afrocaribenhas. Momento que ficou instituído pela Rede de Mulheres Afrolatinoamericanas e Caribenhas como o Dia da Mulher Afrolatinoamericana e Afrocaribenhas.
No Brasil, a celebração da data foi uma iniciativa do Instituto da Mulher Negra – Odara, com apoio da Rede de Mulheres Negras do Nordeste, que tem como objetivo promover visibilidade das mulheres negras e suas pautas, como o combate ao racismo, sexismo, machismo, a Lgbtfobia e as demais opressões e violências que as mulheres negras são vítimas.
Para a professora Socorro Silva, organizadora da atividade, celebrar o legado das mulheres negras, suas lutas, conquistas e contribuições nas diversas áreas do conhecimento faz parte do reconhecimento e valorização da significativa contribuição para a promoção da equidade racial e de gênero em nossa sociedade. “Audre Lorde já nos dizia que “O que você precisa dizer? Quais são as tiranias que você engole diariamente e tenta tornar suas, até que você adoece e morre delas, ainda em silêncio”, ressaltou a educadora.
O Julho das Pretas tem apoio do SINASEFE Natal. Agende-se e participe!
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