Celebramos nesta segunda-feira (15/10) mais um Dia do Professor(a) e este talvez seja um dos mais emblemáticos de nossa história recente. Ele não dá aos nossos mestres e mestras outras opções que não sejam lutarresistir!

Lutar contra uma possível demissão em massa, visto que temos uma proposta de reformulação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que retira diversos conteúdos do ensino fundamental e médio, regredindo nossas escolas à época da “educação bancária”, transformando os estudantes em depósitos de conhecimentos técnicos, que não precisam de nenhum desenvolvimento crítico para enxergarem-se como protagonistas no meio em que vivem.

Esta ameaça de demissão em massa também se faz presente nas propostas de um presidenciável que deseja militarizar a educação e instituir o Ensino a Distância (EaD) a partir do nível fundamental!

Lutar contra o movimento Escola Sem Partido, que visa criminalizar os educadores(as) que não aceitarem ser amordaçados e que se recusarem a ser reprodutores(as) de um conteúdo unicamente conservador em salas de aula, abrindo mão de externar uma visão crítica e plural do mundo – que hoje é possível graças a liberdade de cátedra dos docentes.

Há a ameaça do Escola Sem Partido, que é flagrantemente inconstitucional, ser instituído por Medida Provisória de um presidenciável que o colocou em seu programa de governo! Se isso acontecer, poderemos ver companheiros(as) presos simplesmente por dizer em sala de aula que o Brasil viveu uma ditadura militar de 1964 a 1985.

E resistir ao neofascismo que cresce dia após dia, capitaneado pelos discursos de ódio deste presidenciável que nos referimos acima, fazendo com que a classe trabalhadora se divida e brigue entre si, quando ela deveria se unir para derrotar aqueles que nos jogam uns contra os outros.

Nesta importante data, lembramos que “os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras, mas o que importa é modificá-lo”.

Há braços, há resistência, vamos à luta!

Com informações do SINASEFE Nacional